Emerge mais uma delação, com novas denúncias e revelações, e instruídas com fotos e gravações em áudio, e que colocam o chefe máximo do governo no centro das acusações. Além do Senador e presidente de partido, e um dos seus principais apoiadores, e virtual candidato, inclusive, à sua sucessão.
E os analistas se debruçam sobre os indicadores econômicos, sobre o revés nas reformas, sobre a instabilidade política e volatilidade dos mercados.
E os analistas se debruçam sobre os indicadores econômicos, sobre o revés nas reformas, sobre a instabilidade política e volatilidade dos mercados.
Mas o que está ocorrendo é a necessária reforma do Estado, ou melhor, a reconstrução da República com os legítimos alicerces dos valores éticos e democráticos.
A Lei reivindica o seu império, e revigora as instituições de Estado com o conluio da Nação já cansada de tanto ultraje.
Crise? Não, é o advento de um novo país, comprometido com os reais valores republicanos, com o respeito intransigente à Lei.
" — Ora, direis, ver esperança ! — Então perdestes o senso ! Mas eu vos direi, no entanto, que os que sonham comemoram" (plagiando o poeta Olavo Bilac).
Nem esquerda, nem direita, este governo acabou, e boa parte da dita oposição também, aliás especialmente os que tiveram origem na mesma chapa eleitoral, e que perdendo o centro do poder, pelo impeachment, vinham denunciando-o por “golpista”.
Os argumentos de que a Lava Jato tinha um viés político-ideológico, ou que fosse seletiva, não resistem mais.
E que a punição seja implacável, indiscriminada e guardando plena equidade, como convém à absoluta Justiça.
Mas no final caberá ao povo, ao cidadão eleitor, a ação mais eficaz para a efetiva assepsia dos quadros políticos, não renovando os mandatos de quem os exerceu ilegitimamente, e expurgando da vida pública os indignos. À Nação compete impor novos costumes políticos e democráticos, mais consonantes com a necessária ética republicana.
Os argumentos de que a Lava Jato tinha um viés político-ideológico, ou que fosse seletiva, não resistem mais.
E que a punição seja implacável, indiscriminada e guardando plena equidade, como convém à absoluta Justiça.
Mas no final caberá ao povo, ao cidadão eleitor, a ação mais eficaz para a efetiva assepsia dos quadros políticos, não renovando os mandatos de quem os exerceu ilegitimamente, e expurgando da vida pública os indignos. À Nação compete impor novos costumes políticos e democráticos, mais consonantes com a necessária ética republicana.