Cinco
amigos, senhores de meia idade que se recusam a abandonar as traquinagens
adolescentes, vivem de pregar peças, da mais pura picardia, zombando da vida e
celebrando a amizade e o hedonismo, sem limites.
Gargalhadas
revisitadas desde a década de 70, época do lançamento do primeiro
filme da série, que reúne monstros sagrados como Ugo Tognazzi, Philippe Noiret
e Adolfo Celi, inolvidáveis.
Monicelli,
o mestre da Commedia all’italiana, que
até então havia me feito rir como nunca em L’Armata
Brancaleone, com o impecável Vittorio Gassman em um dos seus melhores
protagonismos, faz a comédia do cotidiano, dos tipos da vida real, com humor
sarcástico, às vezes até negro, que pilha as incongruências da alma humana.
Despejou
tanta alegria nas telas para se despedir da vida aos 95 anos, com um extremo
ato que é um paradoxo com a sua obra.