O que justifica um país tropical, que teve há mais de 500 anos o seu descobrimento, e que se coloca entre as 20 maiores potências mundiais, produzir um reiterado sofrimento à nação com as previsíveis chuvas de estação?
Que a todo ano abrem buracos em nossas estradas e ruas,
Que inundam as cidades,
Que levam pontes,
Que soterram lares,
Que espalham prejuízo,
Que afogam pessoas,
Que desabrigam e roubam vidas?
E, que terminado o verão, nos impõe um repetitivo canteiro de obras,
De recuperação,
De reconstrução,
De uma interminável erosão,
E o dilúvio se repete e sempre aumenta, inclusive as tragédias, as taxas e os impostos.
E envelhecem as esperanças.
Existem nos céus muito mais do que as naturais e seculares nuvens, presentes desde a gênese do universo, para explicar esta tragédia recorrente.
Mais do que os modernos aviões de carreira.
Ou os generosos jatos de algumas ricas empreiteiras, caroneiras.
A resposta talvez sopre no vento, como já disse Dylan.
E os ventos são etéreos.
Como o pensamento.
Como o sofrimento.
Que não sobrevive até o novo tormento.
E cairá no esquecimento, e se fará desalento,
Justo no infeliz momento do advento das próximas eleições.
Em tempo: Verdadeira tragédia natural foi o que ocorreu com o Japão por estes dias, um terremoto surpreendente com as consequentes tsunamis, de enorme proporção, imprevisível como evento bissexto, mas que produziria muito mais danos humanos e materiais não fosse o prudente e responsável investimento do país em prevenção de sinistros.
Que a todo ano abrem buracos em nossas estradas e ruas,
Que inundam as cidades,
Que levam pontes,
Que soterram lares,
Que espalham prejuízo,
Que afogam pessoas,
Que desabrigam e roubam vidas?
E, que terminado o verão, nos impõe um repetitivo canteiro de obras,
De recuperação,
De reconstrução,
De uma interminável erosão,
E o dilúvio se repete e sempre aumenta, inclusive as tragédias, as taxas e os impostos.
E envelhecem as esperanças.
Existem nos céus muito mais do que as naturais e seculares nuvens, presentes desde a gênese do universo, para explicar esta tragédia recorrente.
Mais do que os modernos aviões de carreira.
Ou os generosos jatos de algumas ricas empreiteiras, caroneiras.
A resposta talvez sopre no vento, como já disse Dylan.
E os ventos são etéreos.
Como o pensamento.
Como o sofrimento.
Que não sobrevive até o novo tormento.
E cairá no esquecimento, e se fará desalento,
Justo no infeliz momento do advento das próximas eleições.
Em tempo: Verdadeira tragédia natural foi o que ocorreu com o Japão por estes dias, um terremoto surpreendente com as consequentes tsunamis, de enorme proporção, imprevisível como evento bissexto, mas que produziria muito mais danos humanos e materiais não fosse o prudente e responsável investimento do país em prevenção de sinistros.