Os conceitos filosóficos nunca me foram amigáveis, me atrae a reflexão e não o método e a classificação.
A ciência de Platão sempre me pareceu mais virtuosa pelo sentir e não racionalizar.
As pulsões nos impõem vulgaridades de existência humana.
Sabedoria num instante, mas sem permanência da melhor razão.
Somos vulgares nos hábitos de rotina. Comer, saciar a sede, desejar, evacuar, temer, duvidar, ter certeza, esquecer, sentir dor, provocar, sofrer, enraivecer, desconfiar e falar sem pensar.
Maior conhecimento, e maior demanda por reflexão não amplia a nossa memória e não racionaliza nossas emoções e/ou os sentidos.
Somos no átimo, e não num percurso de tempo, ali temos vulgaridades e brilhos, e aqui construímos nossa história/estória, e com muita ficção.
Com muita pretensão e ilusão, é esta a nossa liturgia, na demanda por autoestima.