A reação do poder criminoso, no poder, era esperada.
Um servidor, um Juiz, abre o acesso às cadeias aos poderosos, mas eis que alguns pedem a sua prisão(sic).
Por prevaricação, por sua covardia ou leniência neste embate?
Não, porque o seu rigor teria excedido em zelo e implacabilidade na punição, porque rompeu a contumaz corrupção da aristocracia política que nos vampiriza desde a fundação da República, e porque ousou prender os que detinham as chaves do poder e do dinheiro público, e estavam à frente de um grupo político e seu projeto.
Desde Barrabás, o que leva parte das massas a se aliar e manter empatia com quem a imola?
A Nação precisa de leis inflexíveis, não de heróis, e quando houver que não sejam os que as violaram contra os interesses dos demais, contra o interesse público, e que se apropriaram do esforço comum e ocupam as cadeias por seus ilícitos.
A corrupção não faz apenas estragos reais nas contas da saúde, da educação, justiça e bem estar social.
Destrói em algumas pessoas o senso ético, trocado pelo engajamento político e ideológico cego.