Com algumas ditaduras caindo mundo afora, e outras sob pressão popular para abrir espaço para democracia, a liberdade abraça o planeta.
Que o absolutismo dos destronados não dê lugar a outros, ou a qualquer forma de governo que não se constitua na consulta direta e permanente ao povo, a democracia.
Aí sim poderemos comemorar.
O voto, a consulta popular, embora não seja a resposta para todos os problemas, é o único caminho para a emancipação dos povos, e garantia de dignidade humana e demais direitos individuais, próprios dos Estados onde soberanas são as Leis.
O voto, mais que um direito, uma responsabilidade na escolha dos legítimos representantes da cidadania, só se aperfeiçoa pelo exercício pleno, consciente e continuado.
Haja vista a qualidade e as ações de alguns dos nossos representantes no poder, temos um caminho longo no desenvolvimento desta prática.
E já que o STF invalidou a Lei chamada Ficha Limpa para as últimas eleições, e não temos garantia que ela se aplicará integralmente sequer para os próximos sufrágios, então o veto aos “fichas sujas” tem que vir das mãos, da consciência do cidadão.
E mesmo esta decisão judicial, colegiada, é emblemática da importância de cada voto na democracia, vez que o veredicto se deu com a maioria de um, num colégio eleitoral de 11.
E lembre-se, diferente do que o palhaço disse, pior que está, fica.