Um país tão grande como nosso parece ficar cada dia maior.
Não, logicamente que não estamos expandindo nossas fronteiras, as distâncias é que estão ficando difíceis de serem vencidas dentro do território nacional.
Não bastasse a temeridade de se viajar pelas rodovias inseguras e mal conservadas, mesmo o avião agora já não encurta as distâncias, o embarque é uma verdadeira odisséia, e o único destino garantido é o aeroporto e os seus saguões de espera, a impontualidade dos voos é regra.
A tecnologia está toda aí à nossa disposição, temos os melhores carros que a indústria moderna pode conseguir, jatos de última geração, em velocidade e conforto, e em novas rotas oferecidas a preços promocionais por diversas companhias aéreas, mas não decolamos.
O transporte ferroviário, tão mais seguro e de menor custo, nunca foi prioridade para os nossos governantes, e boa parte das nossas ferrovias, um patrimônio inestimável e fator histórico de integração nacional, foram privatizadas sob o pretexto de se oferecer melhores condições e serviços. Dentre estas se encontram hoje, justamente, as que foram literalmente abandonadas, com os dormentes cobertos pelo mato e apodrecidos, como é o caso da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, da Rede Ferroviária Federal.
O país não decola, estamos na fila do desenvolvimento, e acostumados a assistir e a não desfrutar do progresso. Sempre a reboque.
A impressão é que somos o grande avião, dotado de todos os recursos, com todos os assentos devidamente tomados, já tendo tomado a cabeceira da pista e alguma coisa sempre nos impede de alçar vôo.
Não, logicamente que não estamos expandindo nossas fronteiras, as distâncias é que estão ficando difíceis de serem vencidas dentro do território nacional.
Não bastasse a temeridade de se viajar pelas rodovias inseguras e mal conservadas, mesmo o avião agora já não encurta as distâncias, o embarque é uma verdadeira odisséia, e o único destino garantido é o aeroporto e os seus saguões de espera, a impontualidade dos voos é regra.
A tecnologia está toda aí à nossa disposição, temos os melhores carros que a indústria moderna pode conseguir, jatos de última geração, em velocidade e conforto, e em novas rotas oferecidas a preços promocionais por diversas companhias aéreas, mas não decolamos.
O transporte ferroviário, tão mais seguro e de menor custo, nunca foi prioridade para os nossos governantes, e boa parte das nossas ferrovias, um patrimônio inestimável e fator histórico de integração nacional, foram privatizadas sob o pretexto de se oferecer melhores condições e serviços. Dentre estas se encontram hoje, justamente, as que foram literalmente abandonadas, com os dormentes cobertos pelo mato e apodrecidos, como é o caso da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, da Rede Ferroviária Federal.
O país não decola, estamos na fila do desenvolvimento, e acostumados a assistir e a não desfrutar do progresso. Sempre a reboque.
A impressão é que somos o grande avião, dotado de todos os recursos, com todos os assentos devidamente tomados, já tendo tomado a cabeceira da pista e alguma coisa sempre nos impede de alçar vôo.